Um poema sobre a Grandeza de Deus, um cântico ao Senhor.
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ToggleA Grandeza de Deus
Teu é o Reino, a Glória e o Poder
Tu és o SENHOR
Quem pode Te deter?
O Criador de todo o universo
Derrama a Tua misericórdia
Até mesmo sobre o perverso
O Senhor que tanto amou
Por um vil pecador
O precioso sangue derramou
Toda boca Confessara: “Cristo é o Senhor”
Todo joelho se dobrará
Diante da Gloria do Deus Redentor
O Senhor Santo e Perfeito
Que revelas o oculto e escondido
Tudo lhe pertence por direito
Glória seja dada ao Teu nome Bendito
Tu sondas os corações e prova os sentimentos
O Senhor nos vê a cada momento
Não desprezas o espírito abatido,
Antes vivifica o teu escolhido
Os santos se alegram em aguardar,
A Promessa que há de voltar
Deus o disse e assim o fará
Já dizia Agostinho: “É difícil segui-te, mas impossível deixar”
Preciosa Memória – Éllen
Uma análise do Poema
O poema é uma expressão poética da fé cristã, entrelaçando-se com a essência da devoção a Deus. Ou seja, é uma sinfonia de louvor, entoando a grandiosidade do Senhor, o arquiteto do universo, o Redentor do Seu povo, por meio do sacrifício de Jesus Cristo.
Também, o poema destaca a soberania de Deus sobre todas as coisas, Sua misericórdia mesmo para com os pecadores, e a promessa de que, no final, todos se curvarão perante a supremacia de Cristo.

Os Versos do Poema
Nos versos iniciais, ergue-se um altar à majestade divina, onde a glória de Deus resplandece em seu domínio absoluto. O poeta destaca a misericórdia de Deus que se estende, com a Sua providência diária, até mesmo, sobre os ímpios.
Em seguida, as palavras destacam a jornada do amor transcendente, através do envio de Jesus Cristo, o sacrifício expiatório no Calvário.
Dessa forma, os versos desenham o caminho da redenção, da qual Cristo é o único e eterno agraciador.
Além disso, a terceira estrofe desvela os véus da onisciência divina, os olhos que penetram os mais profundos recônditos dos corações humanos. Destaca-se a promessa viva da ressurreição, onde os escolhidos são despertados pela voz do Senhor, em cumprimento às suas próprias palavras imutáveis.
Ademais, como epílogo, ecoa a voz de Agostinho de Hipona, um eco na jornada espiritual do fiel: “É difícil seguir-te, mas impossível deixar.” Aqui, na intersecção do desafio e da devoção, reside uma complexidade da relação com o divino, um encontro entre a dificuldade da jornada espiritual e a atração inegável e irresistível pela Graça divina.
Assim, o poema se ergue como um relicário da fé, entrelaçando as fibras da teologia e da devoção, imbuído da essência da busca humana pela transcendência e pela graça insondável do Senhor.
- Ainda, se está interessado em mais poemas, leia, também, ‘Maldade Humana: ‘Desvio Fatal’“
Teologia Cantada
Em síntese, o poema aborda diversos temas teológicos que têm profundidade com as doutrinas reformadas, como:
- Soberania de Deus: O reconhecimento da soberania divina é central na teologia reformada, o poema destaca a majestade e o poder de Deus sobre todas as coisas.
- Graça Irresistível: A menção à misericórdia divina, mesmo sobre os considerados perversos, é um eco da doutrina da graça irresistível. A crença de que é Deus quem, pela Sua graça, concede arrependimento e fé, inclusive aos pecadores.
- Redenção em Cristo: O poema retrata o amor divino ao enviar Cristo para redimir os pecadores através do derramamento de Seu precioso sangue.
- Soberania de Cristo: A declaração de que “Cristo é o Senhor” e que “todo joelho se dobrará diante da Glória do Deus Redentor” reflete a crença na soberania de Cristo, como Rei e Senhor de todas as coisas.
- Onisciência de Deus: A menção de Deus sondando os corações e conhecendo os sentimentos está confirmada com a doutrina da onisciência divina.
- Promessa da Segunda Vinda: também, a referência à espera pela volta de Cristo é congruente com a ênfase reformada na segunda vinda de Cristo em toda Sua glória.
- Perseverança dos Santos: A ideia de Agostinho, “É difícil seguir-te, mas impossível deixar”, ressoa com a ênfase reformada na perseverança dos santos, se referindo a ideia de que aqueles que são genuinamente salvos não serão perdidos.
Conclusão
Então, esse poema não é apenas um arranjo de palavras, mas uma sinfonia teológica que ressoa com os princípios e verdades que fundamentam a fé reformada. Portanto, que cada verso ecoe não apenas nos ouvidos, mas também nos corações e mentes daqueles que buscam compreender a magnificência do amor divino e a maravilha da teologia reformada.

4 respostas
Não há Deus como o nosso Deus!
“E isso tudo é apenas a borda de suas obras! Um suave sussurro é o que ouvimos dele. Mas quem poderá compreender o trovão do seu poder?”
– Jó 26:14
Amém!
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