Um aprendizado do livro “Verdade Absoluta”, de Nancy Pearcey
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Nome do Livro: “Verdade Absoluta”
Número de Páginas: 528 páginas
Nome da Autora: Nancy Pearcey
Resumo: “Transformações Históricas e a Evolução da Família”
O artigo “Transformações Históricas e a Evolução da Família” (parte 1) discute como as mudanças históricas afetaram a vida familiar e a concepção do termo “família”. Com a Revolução Industrial, os homens foram forçados a acompanhar o ritmo acelerado do trabalho em fábricas e escritórios, passando a gastar horas a fio nessa rotina.
Por conseguinte, muitos homens não conseguiram conciliar a função de pais primários e se ligaram aos filhos apenas por meio de suas esposas.
Por outro lado, a sociedade assegurava que as mulheres ficassem em casa, isoladas da vida social, assumindo integralmente a responsabilidade pelos cuidados dos filhos. A sociedade desenvolveu novos referenciais para a definição de virtude. Antes, esperava-se que os homens deixassem suas paixões sob controle da razão; no entanto, agora, eles são definidos pela sua dureza, competição, agressividade e egoísmo no trabalho.
O livro de Nancy Pearcey, afirma que as mulheres, por serem as únicas que restaram da “antiguidade”, deveriam manter as virtudes mais amenas, como a moralidade, a religião, a abnegação de si e o afeto.
Em síntese, as mulheres passaram a serem as guardiãs da moralidade, elas representavam o “lar” e cabia a elas tornarem todo o resto “virtuoso”, inclusive os homens.
Mulheres como Líderes Espirituais
A igreja começou a reconhecer as mulheres como “naturalmente mais religiosas”, a quem os homens deveriam se inspirar. Em muitas congregações, o número de mulheres superava o de homens.
O ministro Joseph Buckminster afirmou: “Acredito que se o cristianismo precisa fugir das mansões dos poderosos, das academias dos filósofos, dos corredores dos legisladores ou da acomodação de homens ocupados, nós o encontramos no último e mais puro retiro com as mulheres em frente às lareiras; seu altar sério é o coração feminino”.
Além disso, as mulheres assumiram a responsabilidade de orar por suas famílias, ocupar cargos religiosos e transmitir os valores cristãos. Assim, muitas igrejas liberaram os homens da responsabilidade de liderança religiosa, cuidados domésticos e outras virtudes bíblicas.”
Movimentos Sociais das Mulheres
As mulheres, uma vez que eram vistas como guardiãs do lar, começaram a desempenhar o papel de guardiãs da sociedade.
Além disso, a presença feminina começou a ser notada em projetos sociais, como doações aos pobres, associações com orfanatos, apoio aos missionários e assim por diante.
Dessa maneira, o papel das mulheres começou a se tornar tão importante na sociedade que expandiu os limites do lar.
“Contamos com vocês, senhoras, para elevar o padrão do caráter de nosso sexo […]; contamos com vocês para vigiar e fortalecer essas barreiras que ainda existem na sociedade, contra a usurpação do descaramento e da licenciosidade. Contamos com vocês para a continuação da pureza nos lares, o reavivamento da religião nos lares, o aumento de nossas instituições beneficentes e para o apoio do que resta da religião em nossos hábitos particulares e instituições públicas” – Joseph Buckminster.
As virtudes, em resumo, deixaram de ser consideradas humanas e foram associadas às mulheres. Em certo aspecto, pareceu-me na leitura, que as mulheres eram as virtudes em si mesmas.
Mulheres: A Discórdia entre os Gêneros
Exigir que um homem fosse virtuoso se comparou a pedir que ele fosse uma mulher. Diante disso, os homens viram essa atitude como uma imposição feminina que era totalmente estranha à natureza masculina. E, como forma de “revolta”, a natureza selvagem e indômita masculina ganhou destaque:
“O deserto acabou, o soldado americano que lutou pela independência foi embora, o índio pintado seguiu a trilha e cruzou a fronteira, as privações e dificuldades da vida pioneira, que muito desejou para produzir a masculinidade. Como a Guerra começou genuína, hoje são lendas. Temos de depender do movimento do escotismo para produzir HOMENS do futuro” – Manual dos Escoteiros de 1914.
Em 1926, Thomas Beer, o autor de “The Mauve Decade” (A Década Lilás), iniciou com um ataque feroz à figura da “a Titanesse” – a mulher americana como árbitra da preferência e moralidade pública. Beer estava preocupado com a masculinidade dos meninos que eram criados em casas e escolas dominadas por mulheres.
Já Philip Wylie – A Generation of Vipers (Uma geração de víboras) – acusou as mães de sufocar, controlar e manipular os filhos. Ou seja, agora os homens lutavam contra a dominação feminina
A Ascensão do Movimento Feminista
Esse período foi marcado por uma raiva feminina, tanto das oportunidades disponíveis na esfera pública como dos homens em si.
O Darwinismo Social contribuiu significativamente para essa ideia, uma vez que considerava os homens superiores às mulheres porque haviam lutado mais pela sobrevivência no mundo. Por isso, eles estavam sujeitos à seleção natural, onde, supostamente, eliminariam os mais fracos (mulheres).
Em resposta ao pensamento, Mary Wollstonecraft, uma defensora dos direitos das mulheres, ressaltou que as tarefas do lar deveriam ser passadas para profissionais.
Sob essa perspectiva, o cenário público é conhecido como o “verdadeiro” local de trabalho. Ainda, é tido como o ambiente em que o respeito e a dignidade pessoal são plenamente reconhecidos e respeitados.
Diante disso, as pessoas adeptas do movimento feminista afirmam que as mulheres não são fundamentalmente diferentes dos homens, pois tudo não passa de um estereótipo social. Ou seja, a invisibilidade feminina permanece porque elas não possuem o mesmo ambiente de trabalho que os homens. Essa seria a única diferença fundamental entre os gêneros, de acordo com a perspectiva do movimento.
![Imagem de um homem e uma mulher trabalhando em direções opostas. Ambos estão costurando dentro de uma industria.](http://preciosamemoria.com/wp-content/uploads/2023/11/homem-mulher-industria.webp)
Uma Análise sobre o Livro “Verdade Absoluta”
Em síntese, entende-se que compreender os fatos históricos permite que tenhamos uma perspectiva mais ampla dos eventos presentes e das diferenças entre os gêneros. Nesse sentido, ressalto que esse é apenas um dos muitos ensinamentos que podemos aprender no livro “Verdade Absoluta” de Nancy Pearcey.
Assim sendo, recomendo a leitura do livro na integra. E, também, espero que possa ajudar os leitores a discernirem sabiamente os tempos em que vivemos.
Ainda, aconselho que ao ler o livro você tenha segura convicção o que a Bíblia afirma sobre os papeis masculinos e femininos, seja na sociedade, na família ou no trabalho. Pois, será possível que você compreenda profundamente os conflitos mais profundos do presente século, porém de uma perspectiva verdadeira. Com a Palavra de Deus como guia para sua jornada nessa terra.
![Uma fotografia de uma família. Há um pai, uma mãe e um bebê.](http://preciosamemoria.com/wp-content/uploads/2023/11/homens-mulheres-criancas.webp)
Ah, também não se esqueça das crianças: como elas ficam em meio a esse conflito?
Penso que talvez você já tenha uma ideia, mas reforço a leitura do livro: “Sangue Inocente” de John Ensor para uma melhor compreensão.
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Sem mais, boa leitura.
2 respostas
Gosto muito desse blog é muito relevante nos dias de hoje.
Olá, muito obrigada. Fico feliz em saber!